Durante 90 minutos o Estádio do Bessa assistiu a um bom jogo de futebol. Um jogo enérgico, emotivo e desesperante a todo o momento.
Ao intervalo Jesualdo Ferreira trocou Hélder Postiga por Anderson, trazendo alguma criatividade ao meio-campo, mas retirando também um jogador combativo no ataque.
A situação não melhorou, aliás, piorou – o Boavista fez o segundo golo num rápido golpe de contra-ataque, por intermédio de Zé Manuel, que gelou a esperança portista numa possível reviravolta.
O jogo acabou por sofrer um impacto negativo na qualidade e velocidade de jogo, tendo o F.C. Porto 20 minutos depois, respondido numa boa jogada entre Anderson e Adriano, acabando este por ser derrubado em plena grande área pelo guarda-redes da casa – Jehle. Na concretização da grande penalidade, Lucho reduz para o F.C. Porto. Mesmo assim, acabou por não ser suficiente, muito por culpa da desorganização, desorientação e fadiga que a equipa portista sentiu enquanto jogava contra 11 jogadores e mais tarde também contra 10.
Acabou por ser uma vitória justa do Boavista tal como uma derrota preocupante da equipa portista, que é agravada pelo facto de dois jogadores fundamentais na actuação da equipa – Ricardo Quaresma e Bruno Alves, terem visto o 5º amarelo e ficarem de fora do encontro com o Nacional da Madeira no Estádio do Dragão.
Golos: 14' - Ricardo Silva ; 50' - Zé Manuel ; 72' - Lucho Gonzalez
Helton – Fez uma grande exibição, com defesas espantosas (19 e aos 48 minutos, a remates de Cissé e Kazmierczak). Muito se deve a ele a esperança nos momentos finais na conquista de um empate. Não se desalentou com os inexplicáveis erros da defesa e tentou motivar a equipa com as suas intervenções. Nos golos sofridos, pouco ou nada poderia fazer.
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