segunda-feira, 7 de abril de 2008

Tri-Campeões!

O Dragão fervilhava de espectativa. Por pouco tempo. Após duas reviravoltas, ante Leixões e Belenenses, os azuis-e-brancos não deixaram créditos por mãos alheias e arrasaram o Estrela da Amadora por enfáticos 6-0, antecipando o São João em quase três meses, um recorde absoluto do Clube.


Eis o onze que mais vezes alinhou pelo FC Porto esta época.


O desafio resumiu-se a uma mera formalidade, noventa minutos de suplício que o Estrela teria certamente evitado à partida, assim pudesse. Lucho, Quaresma, Tarik e Lisandro recrearam-se constantemente com a bola, deliciando a plateia com mais uma demonstração cabal da enorme qualidade que distingue o FC Porto da concorrência intramuros. A formação portuense conta com os melhores ataque (49 golos marcados), defesa (9 golos sofridos, apenas 1 em casa), marcador (Lisandro Lopez, 21 tentos) e sequência invicta (13 jogos) da prova.
A festa, que há muito se havia expandido às bancadas, abarcou então a Alameda das Antas, a cidade, a região e ecoou um pouco por todo país e mundo, onde quer que a diáspora azul-e-branca nos tenha levado.
Consumou-se assim o terceiro título consecutivo dos Dragões, o segundo «Tri» da sua história. Foi ainda o quinto dos últimos seis anos, o décimo dos últimos quinze, o décimo sexto dos últimos vinte cinco, o décimo oitavo dos últimos trinta.
Pedro Emanuel mantém-se no topo da lista dos atletas do plantel com mais campeonatos conquistados, ampliando a conta para seis - cinco deles ao serviço do FC Porto -, cabendo a José Bosingwa o papel de mais directo perseguidor, com quatro.
Jorge Nuno Pinto da Costa ultrapassou Santiago Barnabéu, lendário líder madrileno, como dirigente mais titulado da história do futebol.




A Nação Portista está de parabéns. Venha a Taça!