17 de Abril de 1982, dia marcante na história do Futebol Clube do Porto e, por extensão, do desporto português, europeu e mundial. Após uma década com Américo de Sá ao leme da instituição, o emblema nortenho assistia à eleição de Jorge Nuno Pinto da Costa para seu 33º Presidente, ele que havia surgido como o único rosto capaz de assumir a liderança e projectar o clube - à data vivendo à sombra dos grandes da capital - para os píncaros da fama e glória.
Primeiro como vogal, depois como chefe da secção de Hóquei Patins, cargo que acumulou ao de responsável pelas secções de Hóquei em Campo e Boxe, Pinto da Costa foi assumindo um protagonismo crescente dentro da estrutura do clube, imiscuindo-se na orgânica deste ao ponto de ser indicado por Pinto de Magalhães para Director das Modalidades Amadoras, corria o ano de 1969.
Após um interregno de cinco épocas, regressa em 1976 para ocupar o posto de Director de Futebol, onde, juntamente com José Maria Pedroto, criou as bases para que à Cidade Invicta regressasse o ceptro de Campeão Nacional, dezanove anos volvidos sobre o último sucesso.
O gigante acordara e ventos de mudança varriam a zona oriental do Porto. Pinto da Costa e Pedroto abandonavam o barco em 1980, incompatibilizados com a gestão do Presidente Américo de Sá, cuja posição se tornou insustentável face ao carinho dispensado pela massa associativa à dupla dissidente.
Pinto da Costa era aclamado e acaba por concorrer sozinho às eleições de 1982, assegurando o regresso de Zé do Boné, entretanto resgatado ao Boavista. Estava dado o mote para o mais notável periodo da história do Futebol Clube do Porto. O espectro da Ponte da Arrábida foi derrubado, passando o emblema nortenho a dominar a toda a linha o panorâma desportivo português, com destaque para as duas modalidades que maior paixão despertam ao Presidente, o Futebol e o Hóquei Patins.
A supremacia é evidente, esmagadora, avassaladora, estendendo-se até aos dias de hoje sob a forma de títulos e prestígio à escala planetária.
Nunca o nome da Cidade Invicta foi tão grandemente elevado, conotando-se com as centenas de títulos profissionais arrebatados pelos Dragões a todos os níveis.
Palmarés Sénior
Futebol
* 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus (1987)
* 1 Supertaça Europeia (1987)
* 1 Taça UEFA (2003)
* 1 Liga dos Campeões (2004)
* 2 Taças Intercontinentais (1987 e 2004)
* 14 Campeonatos Nacionais (cinco deles consecutivos, de 1994 a 1999, constituindo um marco inédito no futebol português)
* 9 Taças de Portugal
* 14 Supertaças Cândido de Oliveira
Andebol
* 4 Campeonatos Nacionais
* 2 Taças de Portugal
* 2 Taças da Liga
* 3 Supertaças
Basquetebol
* 5 Campeonatos Nacionais
* 10 Taças de Portugal
* 3 Taças da Liga
* 4 Supertaças
Hóquei em Patins
* 2 Taças dos Campeões Europeus (1986 e 1990)
* 1 Taça das Taças (1982 e 1983)
* 2 Taças CERS (1994 e 1996)
* 1 Taça Continental (1987)
* 15 Campeonatos Nacionais
* 11 Taças de Portugal
* 14 Supertaças António Livramento
Outros
* 4 títulos no boxe
* 2 títulos no halterofilismo
* 11 títulos na natação
* 2 títulos no voleibol
* dezenas de títulos nas camadas jovens das diversas modalidades
Um quarto de século mais tarde, é este o singelo tributo que o Porto em Perspectiva oferece ao maior de todos os Presidentes da história do desporto português.
Obrigado, Presidente.
Primeiro como vogal, depois como chefe da secção de Hóquei Patins, cargo que acumulou ao de responsável pelas secções de Hóquei em Campo e Boxe, Pinto da Costa foi assumindo um protagonismo crescente dentro da estrutura do clube, imiscuindo-se na orgânica deste ao ponto de ser indicado por Pinto de Magalhães para Director das Modalidades Amadoras, corria o ano de 1969.
Após um interregno de cinco épocas, regressa em 1976 para ocupar o posto de Director de Futebol, onde, juntamente com José Maria Pedroto, criou as bases para que à Cidade Invicta regressasse o ceptro de Campeão Nacional, dezanove anos volvidos sobre o último sucesso.
O gigante acordara e ventos de mudança varriam a zona oriental do Porto. Pinto da Costa e Pedroto abandonavam o barco em 1980, incompatibilizados com a gestão do Presidente Américo de Sá, cuja posição se tornou insustentável face ao carinho dispensado pela massa associativa à dupla dissidente.
Pinto da Costa era aclamado e acaba por concorrer sozinho às eleições de 1982, assegurando o regresso de Zé do Boné, entretanto resgatado ao Boavista. Estava dado o mote para o mais notável periodo da história do Futebol Clube do Porto. O espectro da Ponte da Arrábida foi derrubado, passando o emblema nortenho a dominar a toda a linha o panorâma desportivo português, com destaque para as duas modalidades que maior paixão despertam ao Presidente, o Futebol e o Hóquei Patins.
A supremacia é evidente, esmagadora, avassaladora, estendendo-se até aos dias de hoje sob a forma de títulos e prestígio à escala planetária.
Nunca o nome da Cidade Invicta foi tão grandemente elevado, conotando-se com as centenas de títulos profissionais arrebatados pelos Dragões a todos os níveis.
Palmarés Sénior
Futebol
* 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus (1987)
* 1 Supertaça Europeia (1987)
* 1 Taça UEFA (2003)
* 1 Liga dos Campeões (2004)
* 2 Taças Intercontinentais (1987 e 2004)
* 14 Campeonatos Nacionais (cinco deles consecutivos, de 1994 a 1999, constituindo um marco inédito no futebol português)
* 9 Taças de Portugal
* 14 Supertaças Cândido de Oliveira
Andebol
* 4 Campeonatos Nacionais
* 2 Taças de Portugal
* 2 Taças da Liga
* 3 Supertaças
Basquetebol
* 5 Campeonatos Nacionais
* 10 Taças de Portugal
* 3 Taças da Liga
* 4 Supertaças
Hóquei em Patins
* 2 Taças dos Campeões Europeus (1986 e 1990)
* 1 Taça das Taças (1982 e 1983)
* 2 Taças CERS (1994 e 1996)
* 1 Taça Continental (1987)
* 15 Campeonatos Nacionais
* 11 Taças de Portugal
* 14 Supertaças António Livramento
Outros
* 4 títulos no boxe
* 2 títulos no halterofilismo
* 11 títulos na natação
* 2 títulos no voleibol
* dezenas de títulos nas camadas jovens das diversas modalidades
Um quarto de século mais tarde, é este o singelo tributo que o Porto em Perspectiva oferece ao maior de todos os Presidentes da história do desporto português.
Obrigado, Presidente.
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