Aos Oitavos, o Porto caiu.
Foi num jogo atípico que o Porto finalmente sucumbiu na Liga dos Campeões, diante de um chelsea em crescendo nesta fase da época, e por muitos apontado como o maior candidato à conquista do Troféu.
Devo confessar, que após o sorteio, nunca acreditei na passagem, mas ao intervalo estava quase convencido que o Porto ia seguir em frente! Infelizmente o meu primeiro pressentimento estava correcto.
O Porto entrou bem organizado num 4-4-2 de mais contenção, que permitiu um maior controle da zona central do terreno, mas que ao mesmo tempo exigiu aos homens do meio um esforço suplementar. Com o golo madrugador, o Porto limitou-se a controlar os movimentos do adversário, que pouco assustou a defesa liderada por uma dupla cada vez mais entrosada, Bruno Alves e Pepe.
Mas apenas dois minutos depois do descanso, o mais improvável aconteceu: Hélton facilitou e permitiu o empate. A partir daqui, a estratégia montada desmoronou-se. A equipa, que antes do golo estava mentalizada em assegurar o resultado e tentar esporadicamente o contra-ataque, era agora obrigada a fazer pela vida na casa de um adversário com fome de golos, que se motivara ainda mais com a obtenção do empate.
Mourinho tinha ganho o duelo. Foi assim com naturalidade que o chelsea chegou ao segundo golo. Bastava apenas um golo para o Porto seguir em frente, mas o cansaço ( mental e sobretudo, físico ) falava mais alto e foi com tristeza que assistimos aos últimos minutos do encontro.
O sonho acabara, mas ficou a certeza do inegável mérito desta equipa em chegar a esta fase, e que com um pouco de sorte na 1ªmão, poderia ambicionar chegar mais longe.
Os melhores:
Lucho, a encher o meio campo, até à altura em que as pernas lhe permitiram.
Lisandro, o mais activo na frente de ataque, provocou alguns desiquilibrios comprometedores para a defesa adversária.
Pepe, mostrou mais uma vez , a sua enorme qualidade no centro da defesa.
Paulo Assunção, sempre empenhado em cortar o máximo de bolas, e incansável no apoio ao ataque
Os piores:
Quaresma, fez o golo mas não conseguiu ser a tal "estrela" da equipa que os ingleses tanto temiam.
Marek Chech, sem certeza no passe, pouco acrescentou à equipa.
Hélton, é surpreendente mas também inevitável estar nesta posição, não só pelo bola que não defendeu, mas também pela intranquilidade demonstrada durante todo o jogo, que acabou por contagiar toda a equipa.
quinta-feira, 8 de março de 2007
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