domingo, 16 de agosto de 2009
O Arranque
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
sábado, 13 de dezembro de 2008
Era só para lembrar...
Jesualdo Ferreira, treinador actual da equipa do Futebol Clube do Porto, é Bi-campeão nacional e pela segunda vez consecutiva qualificou o Clube para os oitavos da Liga dos Campeões da Uefa liderando grupos com poderosas equipas inglesas.
Era só para dizer... Doidos são aqueles que o querem fora do Clube... Doidos.
Obrigado e Bom Dia.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Regresso às vitórias perante um leão adormecido
Seria com este resultado que o jogo chegaria ao intervalo, não sem que antes Nuno fizesse uma excelente defesa em resposta a um cabeceamento de Derlei.
No reatar do jogo duas chances para o FC Porto decidir o jogo. Primeiro, em novo livre de Bruno Alves, que cobrando em força, leva a bola a embater com estrondo na barra. Merecia melhor sorte. Depois, num contra-ataque muito bem executado, Cristian Rodriguez faz a bola passar a centímetros do poste esquerdo, com um remate de primeira.
Exibições individuais em destaque:
Nuno: Sublime. Irrepreensível. Teve a coragem de lutar directamente com os avançados do Sporting por duas vezes, em ambas arriscando o penalty mas em ambas bem sucedido. Teve boas defesas e foi seguro nos lances aéreos. Parece óbvio que o FC Porto se pode orgulhar de ter dois bons guarda-redes. Um aspecto os distinguirá: um claudica nos jogos importantes, o outro
Bruno Alves: 100% eficaz a defender, apesar de raçudo praticamente não fez faltas e não foi violento. Mortífero a atacar, revelando-se um cobrador de livres a ter em conta no futuro.
Lucho: ‘El Comandante’ surgia neste jogo envolto em nevoeiro. Não tinha sido convocado para ojogo com o Paços, em Londres havia deixado uma ténue luz do seu futebol, permitindo assim que se levantassem muitas questões acerca do seu estado físico e psicológico. Neste jogo deu para perceber a sua importância no futebol da equipa. Mesmo não estando a 100% fisicamente, a sua eficácia no passe esteve perto dos 100%.
Hulk: Voltou a entrar no decorrer da segunda parte, partindo para uma das suas melhores exibições no clube. Sendo verdade que não marcou nenhum golo, a sua capacidade de guardar a bola e escondê-la do adversário, deu muito jeito à equipa, ganhando e cantos e permitindo à equipa respirar.
A roçar a mediania. O penalty, apesar de discutível, é bem assinalado. Pecou Lucílio sobretudo pelas expulsões perdoadas a Abel e Tomás Costa e por um amarelo mostrado a Sapunaru quando este foi vítima de falta por parte de Derlei. Assumiu, no entanto, um critério disciplinar no início do jogo, que conseguiu manter durante todo o jogo.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A Diferença entre um Canhão e uma Pistola
O Poderio é um conceito que não existe em algumas ideologias de vida. Erro. O Poderio existe, sempre existiu e continuará a existir. Hierarquia é um sistema organizacional que é inevitável, na medida em que "há uns que são melhores que os outros". E o Arsenal é melhor que o Porto. A começar pelo Ranking (lá está, inevitável) da Uefa em que os Gunners se encontram logo acima dos Portistas.
Não vale a pena estar aqui a explanar uma dissertação muito elaborada e floreada acerca do que se passou no relvado do Emirates Stadium. Dois golos em cada parte, repartidos pelos dois avançados arsenalistas: Van Persie, Adebayor, Van Persie e Adebayor. Uma mecânica possuidora de um ritmo demasiado alto para um Porto habituado a pautar a sua própria velocidade nos jogos do campeonato nacional. E talvez, se encontre aqui a origem para esta doença crónica nos jogos contra equipas da Premier League. Esta preguiça mental na execução de processos de jogo que os atletas do Porto apresentam nestes jogos. Lances ofensivos que trabalhados nos campos portugueses facilmente dariam golo, para a defesa do Arsenal é algo com que lida todos os fins de semana, jogando ao mais alto nível. Linhas defensivas que facilmente neutralizam avançados de Leixões, Paços e Belenenses, para Adebayors e Van Persies é algo demasiado permeavel comparativamente com o que têm de lidar todos os fins de semana, jogando ao mais alto nível. E é este o ponto fulcral no meio dos quatro golos: o nível é outro.
Sem me querer alongar mais numa argumentação que poucos argumentos tem para dar. A expressão "Há imagens que valem mais do que mil palavras" deve ser aplicada para avaliar este jogo. Deixo só aqui um último exemplo para que se perceba o porquê do "nível ser outro": se dividirmos o onze portista em três sectores, defesa, meio-campo e ataque e definindo o melhor jogador do plantel para cada, ficamos com Bruno Alves, Lucho González e Lisandro Lopez, todos teriam sérias dificuldades em arranjar um espaço no onze londrino.
MVP: Onze do Arsenal
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A Passo de Recém-nascido
Qualquer adepto portista que tenha vindo a acompanhar o percurso da sua equipa desde a mão cheia em Guimarães, pré época incluída, notoriamente terá reparado que a bateria daquele relógio tem vindo a morrer. O Porto tem sérias dificuldades em manter uma toada coesa e equilibrada ao longo dos 90 minutos de uma partida de futebol. Numa perspectiva extremamente analítica e pragmática, não é difícil de descobrir a razão para tal diminuição na cadência ofensiva da equipa: Lucho Gonzalez. Atenção! Não estou a tentar começar aqui uma argumentação tumor-lucho. Luis Gonzalez é, sem qualquer contestação o melhor jogador do nosso plantel, e arrisco-me a dizer que será o melhor do nosso campeonato. A questão não se prende com o valor individual do jogador, mas antes com a sua função no desenho táctico do onze portista. Lucho é o líder. Lucho é o condutor. Lucho é quem segura o fio de jogo portista. Mas toda a gente conhece, desde o primeiro dia que Luis Gonzalez vestiu a camisola azul e branca, que Lucho é um jogador demasiado débil fisicamente para carregar tal responsabilidade jornada após jornada. O desacelerar que se tem vindo a assistir de há uns meses para cá deve-se única e exclusivamente (na minha opinião, que vale o que vale) a uma enorme dependência do conjunto portista em relação ao seu comandante. Lucho precisa de alguém ao seu lado no centro do terreno com um QI futebolístico semelhante ao seu. Tomás Costa e Meireles são tremendos jogadores de equipa, mas em alguns momentos mostram limitações no que toca à técnica individual. Rodriguez podia complementar o ritmo de Lucho, mas tem a tendência natural de extremo para descair para as alas do relvado distanciando-se muitas vezes de Gonzalez. Finalmente, temos Guarin. O colombiano tem potencial, mas tarda em soltá-lo, com a sua idade e já alguma experiencia num campeonato europeu é preocupante assistir a momentos de alguma imaturidade e ingenuidade por parte do atleta. Penso, que na época de transferências, o nosso clube deixou escapar uma excelente oportunidade para arranjar tal jogador, o tal que tire peso dos ombros de Lucho na manobra ofensiva da equipa, estou a falar do jovem internacional brasileiro que trocou o Fluminense pelo Hamburgo, Thiago Neves.
Mas foi sem Thiago Neves que o FC Porto se apresentou na passada sexta-feira no Estádio do Dragão frente a um adversário que na jornada anterior tinha conseguido introduzir a bola por três vezes na baliza de um dos três grandes. No entanto, não era isso, com certeza, que pesava a cabeça dos nossos atletas e equipa técnica, mas antes os dois pontos que tinham deixado fugir nas Caxinas, por culpa própria, ao oferecerem 45 minutos de desconto ao cliente daquela jornada.
Na sexta, foi claro que era isso mesmo que preocupava o conjunto azul e branco, na medida em que, os primeiros minutos do encontro mostraram um FC Porto com uma vontade cega (o que, por vezes, conduziu a alguns lances disparatados) de marcar cedo para se livrar dos fantasmas que pairaram em volta do grupo ao longo de uma semana. Sempre liderados pelo enorme coração de Lisandro, pelo já comum amor de Meireles à camisola (desta vez com uma preocupação redobrada devido à ausência do seu habitual companheiro de meio-campo - Lucho), e por uma, agradável de se ver, entrega ao jogo de Rodriguez.
Com tamanha vontade colectiva, não foi estranho assistir ao golo madrugador de Meireles. Trabalho inconfundível de Lisandro, na linha de cabeceira, a assistir o número 16 para um remate colocado de pé esquerdo no limite da grande área. A partir deste momento, o costume. A ideologia pro-italiana de Jesualdo a impor o habitual ritmo de ponto-morto no jogo da equipa quando se encontra em vantagem no marcador. Confesso, que sou um fã dessa abordagem ao jogo. O Futebol moderno tem-nos dado provas de que tal abordagem dá resultados: Grécia no Euro 2004, Itália no Mundial de 2006, AC Milan demasiadas vezes campeão europeu desde que entramos no séc. XXI, a presença constante do Liverpool em fases finais dessa mesma prova, a presença do Villareal numas meias-finais de uma Champions League sem ganhar um único jogo após a fase de grupos, e até a maneira de jogar adoptada por Alex Ferguson na Champions da época passada. Só que para poder confiar numa tal abordagem ao jogo é preciso uma confiança extrema na segurança do eixo defensivo, sector onde é clara a situação de reconstrução que está a viver o plantel do FC Porto.
Jesualdo, já na segunda parte, viu que o Paços estava a entrar numa fase de recessão futebolística devido a uma clara crise no combustível das pernas dos jogadores, decidiu tentar matar o jogo ao colocar duas peças de ataque: Hulk e Candeias. Ambos entraram muito bem, sendo que o primeiro chegou mesmo a facturar, numa jogada iniciada e terminada com o seu talentoso pé esquerdo.
É um Porto ainda muito imberbe que se tem apresentado aos seus adeptos no inicio de temporada. Contudo, tal não é razão para assobios. Estamos falar do Tri-Campeão e de um dos Campeões Europeus do séc. XXI. É verdade que tal inigualável currículo possa acabar por se tornar numa lâmina de dois gumes, ao colocar a fasquia do nível de exigência portista demasiado alta para um clube que tem um orçamento demasiado pequeno comparativamente com tubarões como Man Utd, Real Madrid ou Inter.
Análise final: É preciso paciência para com esta equipa que acabou de perder ainda há poucos meses jogadores como Quaresma, Bosingwa e até Paulo Assunção. Rodriguez não é Quaresma, mas parece cada vez mais em sintonia com o fluxo de jogo portista, Sapunaru não é Bosingwa, mas é um jogador relativamente seguro no que toca a defender e com alguns rasgos interessantes no processo ofensivo da equipa, precisa de se ambientar com um dos processos mais complexos de uma equipa de futebol – a linha defensiva, e Fernando não é Assunção com toda a sua experiencia de jogo, mas mostra que tem tanto ou mais potencial que tinha o ex numero 6 portista aquando a sua chegada ao plantel vindo do Nacional.
MVP: Raul Meireles – 1 golo e uma assistência. Nada a acrescentar
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Encalhados nas Caxinas
Com a ala esquerda uruguaia em notório défice e Mariano novamente pouco inspirado, foi pelo centro que os azuis-e-brancos canalizaram a maior parte do seu jogo ofensivo, ainda que tanto Lucho como Meireles não se exibissem com particular fulgor. Acabou por ser um elemento improvável a sacudir a monotonia: Sapunaru arrancou pelo seu flanco e, após tabelinha com Lucho, ganhou a linha de fundo, atirando para defesa apertada de Paiva.
Do outro lado, as transições rápidas do Rio Ave provocaram alguns embaraços, expondo a intranquilidade dos jovens Rolando e, principalmente, Fernando. Helton foi forçado a duas boas intervenções até ao intervalo, após o qual Jesualdo se viu na necessidade de promover alterações.
Inconformado, o Professor subtraiu Mariano e Fucile à partida, apostando em Hulk e Lino. E se o avançado voltou a ser infeliz, já Lino revelou-se uma aposta ganha, contribuindo decisivamente para o estabelecimento de um domínio Portista que se intensificaria progressivamente até ao apito final.
Os defesas Sapunaru e Bruno Alves encontraram o caminho da baliza, mas os postes impediram o golo. Também Lisandro esteve por duas ocasiões na iminência de abrir o marcador, mas o goleador máximo da última edição da Liga ainda não reencontrou a soberba forma da época passada.
Os Dragões podem ainda queixar-se de uma grande penalidade evidente que Pedro Proença entendeu não sancionar, mas terão forçosamente que encontrar respostas na sua própria inépcia para encarar a próxima recepção ao Paços de Ferreira.
sábado, 20 de setembro de 2008
Banho Turco
Começando pelo esquema de jogo das equipas: O Porto entrou com o seu 4-3-3 clássico, com os regressos de Mariano para a ala direita do ataque e de Benítez para a lateral esquerda, por culpa do castigo de Fucile. Além dos regressos, Jesualdo apostou na continuidade de Fernando, que tão boa conta deu de si no jogo com o Benfica, no lugar de trinco.
Quanto ao Fenerbahçe apresentou um esquema com quatro defesas, com Roberto Carlos (um dos melhores laterais do futebol mundial), um meio campo bastante povoado com dois médios de contenção, mais dois médios-ala e ainda um pivô ofensivo, Alex, a servir o único avançado da equipa, Daniel Guiza.
O Porto entrou muito forte com uma grande dinâmica, a explorar a apatia do conjunto turco que falhava passes atraz de passes quando pressionado. Foi sem surpresas que aos 11 minutos Lisandro aponta o primeiro após um passe cruzamento soberbo de Raul Meireles, estava assim feito o mais díficl. Dois minutos depois, Rodríguez foge pela esquerda, cruza para entrada de área onde aparece Lucho a rematar de primeira para o fundo da baliza de Volkan Demirel. Mais um grande golo do Porto.
A seguir, Lisandro, isolado, falha escandalosamente, ao tentar um chapéu. A bola saiu por cima.
O 2-0 começava a ser escasso, com tanto caudal ofensivo do campeão nacional. O Fenerbahçe podia tornar-se na desilusão da noite, depois de uns fantásticos quartos de final na época passada.
Mas tudo muda ao minuto 29, com Boral a passar facilmente por Sapunaru e a cruzar para Guiza, que consegue bater Hélton à segunda. O jogo estava relançado.
Após uma entrada fulgurante, o Porto deixou de impor o mesmo ritmo e o Fenerbahçe começou a soltar-se com Roberto Carlos a descer constantemente pelo flanco.
Ao intervalo, o jogo estava equilibrado, e Jesualdo devia começar a pensar no que fazer para evitar males maiores.
A 2ª parte começou com um Porto a tentar entrar bem no jogo, mas sentia-se que a equipa começava a ressentir-se da paragem prolongada no campeonato.
Jesualdo mexe pela primeira vez na equipa ao minuto 60 para lhe tentar dar outra iniciativa ao substituir o desinspirado Mariano por Hulk. No entanto, já o Porto deixara de controlar o jogo e, sentia-se cada vez mais um clima de nervosismo nas bancadas. Numa tentativa de segurar o meio campo, Jesualdo faz nova troca por troca, substituindo Meireles por Tomás Costa.
Foi com muito sofrimento que os adeptos assistiram aos últimos vinte minutos do jogo, com o Porto a dar muito espaço para as subidas dos laterias turcos, deixando, ao mesmo tempo, o adversário manobrar no seu meio campo defensivo. O golo podia surgir a qualquer momento.
Com alguma sorte, chagávamos ao minuto 90 com o mesmo resultado e o treinador portista decide fazer a sua última substituição, tirando Rodríguez para meter Lino. Outra troca por troca, apenas para queimar tempo. A estrelinha acabou por dar o seu último brilho já em período de descontos com uma jogada de insistência de Sapunaru, a culminar no remate de Lino para fechar o resultado.
Uma espectacular entrada do Bi-campeão europeu fazia supor outro resultado. Mas foi só enquanto durou, já que a falta de ritmo, motivada pela paragem do campeonato e das muitas viagens para jogos entre selecções tornou-se por demais evidente, não permitindo ao Porto ser dominador durante os segundos 45 minutos. Também a pouca experiência de alguns jogadores, sobretudo dos laterais, ajudam a explicar o desnorte no último terço da partida. Quanto ao Fenerbahçe, mostrou ter alguma qualidade individual, mas também ainda pouco entrosamento e pouca cabeça fria para agarrar o jogo nos momentos decisivos.
Um resultado melhor que a exibição, que não deixa de ser bastante auspicioso, depois de uma meia hora de altíssima qualidade e rendimento.
Notas Positivas:
Lucho González - O melhor jogador do Porto em todos os aspectos. Este ano com outro protagonismo devido ao avanço no terreno que a saída de Quaresma lhe proporcionou, beneficiando da maior disciplina táctica de Rodríguez. Neste jogo não deixou de assumir a batuta e apontar mais um grande golo.
Raul Meireles - Grande carácter e grande jogador. Mais um jogo de sacrifício do médio, que não deixou de atacar todas as bolas, recuperando-as e lançando a equipa para o ataque. Foi dele o grande cruzamento para o golo de Lisandro.
Fernando - Ainda é cedo para se afirmar que o Porto continua forte nesta posição como nas épocas passadas, mas a avaliar pela amostra, mais fraco não estará.
Notas Negativas:
Sapunaru - Continua a desiludir um pouco este lateral direito depois do alto investimento. Pouco afoito a subir no terreno e pouco decidido ao encarar o oponente directo. Continua a dar espaços a mais para os cruzamentos dos extremo adversários.
Mariano - Mostrou durante todo o jogo não estar ainda totalmente recuperado da lesão que o afecta. Por isso, foi sempre o elo mais fraco no desenvolvimento atacante portista.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
O Final do Defeso
para a capital da Lombardia.
O acordo foi fixado em 24,6 milhões de euros e prevê o recebimento de 18,6 milhões de euros, ao qual acrescerá o valor de 6 milhões de euros, resultante da aquisição dos direitos de inscrição desportiva do jogador Pelé. Este atleta irá celebrar um contrato desportivo com a F.C.Porto - Futebol, SAD o qual será válido por um período ainda a definir.
O valor global a receber por esta transferência poderá atingir os 30,6 milhões de euros, dependendo da performance desportiva do atleta Ricardo Quaresma e do próprio clube que irá representar, Inter de Milão, durante as próximas 3 épocas desportivas.
Mais se informa que a formalização final deste acordo está dependente da celebração dos contratos de trabalho dos atletas supra referidos com os respectivos clubes e da conclusão dos exames clínicos a que se irão submeter.
Resta-nos agradecer ao Ricardo por tudo o que nos ofereceu durante os últimos quatro anos. Foram já feitas referências ao seu percurso no Clube, bem como ao modo atribulado como se processou a sua transferência.
Boa sorte!
Toma então forma definitiva o grupo de trabalho. Salta à vista a quantidade avultada de médios, que sugere a possibilidade do 4-4-2 ganhar preponderância nas opções tácticas do Professor Jesualdo Ferreira, ideia credibilizada pelo onze que defrontou o Benfica na Luz. O 4-3-3 deverá, contudo, manter a prioridade na maioria dos desafios.
Tomás Costa ajudou ao esboço de um quarteto na intermediária.
Guarda-Redes: Helton (30 anos); Nuno (34 anos); Ventura (20 anos) | Média: 29 anos
Defesas: Bruno Alves (26 anos); Pedro Emanuel (33 anos); Stepanov (25 anos); Benítez (24 anos); Fucile (23 anos); Rolando (23 anos); Lino (31 anos); Săpunaru (24 anos); Tengarrinha (19 anos) | Média: 26 anos
Médios: Pelé (20 anos); Guarín (22 anos); Lucho (27 anos); Rodríguez (22 anos); Mariano (27 anos); Meireles (25 anos); Bolatti (23 anos); Tomás Costa (23 anos); Fernando (21 anos); Rabiola (19 anos) | Média: 23 anos
Avançados: Lisandro (25 anos); Hulk (22 anos); Tarik (31 anos); Farías (28 anos); Candeias (20 anos) | Média: 25 anos
Média Global: 25 anos | 183cm
Possível Equipa Titular: Helton; Săpunaru, Bruno Alves, Rolando e Fucile; Pelé, Meireles e Lucho; Mariano, Rodríguez e Lisandro
Média: 25 anos | 182 cm | 3 épocas ao serviço do Clube (arredondamento por excesso de 2,7)
Por comparação, percebe-se que a equipa terá perdido experiência relativamente à época transacta, quando a média subia praticamente para mais um ano de permanência no Clube por cada titular (3,4). Regista-se ainda a entrada directa para o onze de quatro atletas chegados recentemente, algo que não se verificava de todo há um ano.
A tendência estende-se também ao banco de suplentes, onde apenas Nuno, Pedro Emanuel, Stepanov, Lino, Bolatti, Tarik e Farías integravam o plantel em 2007.
Por outro lado, são mais de 20 os centímetros crescidos na defesa e no meio-campo defensivo, tendência que se vem acentuando desde que Jesualdo assumiu o comando dos destinos do Clube.
domingo, 31 de agosto de 2008
Benfica 1 - FC Porto 1
O FC Porto não ganhou um ponto, perdeu dois. Para a maioria dos clubes, empatar na casa de um rival até é considerado um bom resultado, mas no Clássico de ontem, para o FC Porto e adeptos, não chegou. E tudo isto porque, como vem sendo hábito nos últimos encontros com o rival Benfica, o FC Porto foi à Luz jogar apenas para a vitória. O FC Porto foi superior durante quase todo o jogo e por isso não é de estranhar que o empate deixe alguma amargura na boca de quem ansiava por gritar pelo golo da vitória, que contudo, não acabou por acontecer. Foi triste ver uma equipa como o Benfica, a jogar perante o seu público, defender com unhas e dentes, o empate, injustamente conquistado.
Mas rebobinando um pouco o assunto, o FC Porto partiu para este jogo sabendo Mariano estava impedido de jogar o Clássico, por motivo de lesão. O problema é que Mariano é uma peça importante para que o FC Porto rode o seu habitual esquema táctico de 4-3-3 sem adaptações e não um esboço alternativo utilizado por exemplo na Supertaça Cândido Oliveira contra, o também rival, Sporting obrigando o FC Porto a jogar com um segundo ponta de lança (Farías) e com Lisandro a descair para a ala.
Ainda com a memória da Supertaça presente, Jesualdo não teve alternativa senão arriscar várias alterações na equipa do FC Porto, retirando a titularidade a Benítez e ao capitão Pedro Emanuel em relação ao jogo anterior com o Belenenses. O lado esquerdo entregou a Fucile e manteve Sapunaru na direita. Apostou na dupla Rolando – Bruno Alves para o centro da defesa e Fernando como trinco. Raul Meireles, Lucho, Rodríguez e Tomás Costa completaram o meio campo e Lisandro (pretensamente) sozinho na frente. Helton na baliza.
Substituições: Guarín por Tomás Costa aos 46' ; Hulk por Fernando aos 62' e Candeias por Raul Meireles aos 82'
Após a vantagem, o FC Porto procurou defendê-la mais atrás e explorar possíveis fragilidades partindo para o contra-ataque. Foi a melhor fase do Benfica no jogo criando por duas vezes perigo à baliza de Helton. Foi interessante ver da parte de adeptos do Benfica comentários como: “esmaga Benfica”, “Benfica está a massacrar”, “o FC Porto só defende”. Cinco minutos depois Quim estava a protagonizar uma série de grandes defesas e um pouco mais tarde Lisandro tirou tinta ao poste. E assim as duas equipas foram para o intervalo.
A segunda parte ficou marcada pela clara superioridade do FC Porto, pela injustiça de um golo sofrido (Helton teve grande parte das culpas, mas Bruno Alves também não está totalmente isento. Houve falta de comunicação numa primeira fase e facilitismo na segunda). Katsouranis acabou por ver o segundo amarelo ser expulso numa entrada mais dura. Depois disso o Benfica teve uma série de problemas físicos com os jogadores. Mas um ou dois é azar, mas neste caso deu a sensação de que faltou algo na pré-época e nesse sentido, os vários problemas físicos podem ser vistos como problemas auto infligidos de quem não soube gerir esforço.
O FC Porto não soube aproveitar e nos 30 minutos finais ao Benfica só lhe passou a interessar defender o empate e fechou-se na sua defesa.
Equipa de arbitragem. Esteve muito bem. Pena foi que os sucessivos mergulhos (habituais) de Léo e Di Maria passassem em claro.
Jesualdo Ferreira. Percebeu que poderia ganhar e apostou tudo o que podia no ataque à vitória, com as substituições de Hulk, Guarín e Candeias. Só a saída de Tomás Costa pareceu prematura.
Fernando. Não faz esquecer Paulo Assunção, mas é muito trabalhador e tem um grande potencial. O cartão amarelo condicionou-o.
Lucho. Manteve a sua forma e mostrou porque lhe renovaram o contrato. Grande classe e exibição de grande nível. Quando baixou o ritmo o FC Porto ressentiu-se.
Adeptos do FC Porto. Uma imagem vale por mil palavras.
Notas Negativas:
Helton. Os adeptos começam a perder a paciência. Erros atrás de erros que custam pontos preciosos e quase sempre em jogos grandes. Faz lembrar David James.
Adepto. De notar um acontecimento muito grave na primeira parte, por volta do minuto 20. Um adepto do Benfica conseguiu furar calmamente a segurança (composta por 600 agentes imagine-se) e agrediu o árbitro auxiliar José Ramalho. Aguarda-se uma punição adequada, já que o adepto em causa procurou, à força, influenciar o árbitro.
sábado, 30 de agosto de 2008
Adversário ao Raio-X: SL Benfica
Sábado, 30 de Agosto de 2008
-> Breves:
Fundado em: 1904
Nº de Sócios: 174.000
Presenças na 1ª liga: 70
Melhor Classificação: 1º (Última em 2004/05)
Classificação em 2007/2008: 4º
Presidente: Luís Filipe Vieira
Treinador: Quique Flores
Capitão: Nuno Gomes
Plantel:
Nota: Suazo juntou-se ao ataque do Benfica nas últimas horas, mas ainda não se encontra inscrito.
Jogadores: 26
Média Idade: 25
Média Altura: 181 cm
Média Peso: 75 Kg
A Filosofia do Treinador:
Metódico, estudioso e organizado, Quique Flores é um treinador com métodos e critérios muito próprios. O 4x4x2 que o espanhol emplementou na luz parece apontar para um treinador que priveligia o futebol ofensivo, mas a verdade é que a sua preferência passa pelo resultado. Quique gosta de jogadores com pulmão e disciplinados tacticamente. Além disso, o espanhol é muito exigente no que toca à forma física dos seus jogadores, trabalhando imenso o físico dos jogadores nos treinos.
Top 5 Players:
-> Quim:
O agora número um da selecção nacional está no pico da sua carreira. Titular indiscutível desde há duas épocas, Quim tem-se exibido a grande nível na baliza do Benfica, salvando inúmeras vezes uma equipa que apresenta algumas dificuldades na sua organização defensiva.
-> Katsouranis:
Seja na defesa, seja no meio-campo, o médio grego é ponto de socorro na Luz. Katsouranis é um jogador que ocupa muito bem os espaços, muito forte no jogo aéreo, seguro e que também faz golos, sobretudo de cabeça. Durante a pré-época constataram-se indícios de que o jogador alinhará na defesa, embora possa subir no terreno no decorrer da época.
-> Carlos Martins:
O médio pegou de estaca no meio-campo encarnado. Carlos Martins é um jogador completo, joga em equipa e empresta muita agressividade ao meio-campo. Apetência para as bolas paradas, bom jogo de passe, exímio atirador de longa distância, são algumas das qualidades do internacional português.
-> Pablo Aimar:
A mais sonante contratação para esta temporada. O internacional argentino deixou todos os benfiquistas com água na boca e nele se depositam grandes esperanças para esta época. Médio criativo que actua nas costas do ponta-de-lança, o argentino é explosivo, facilidade de drible, exímio assistente para golos e apresenta um futebol imprevisivel. No entanto, parecem existir algumas dificuldades para encaixar Aimar no esquema táctica de Quique.
-> Cardozo:
O bombardeiro da equipa. Detentor de um pé esquerdo capaz de fazer grandes estragos, o gigante parece ter ultrapassado os problemas de adaptação e procura a sua afirmação no futebol europeu. Apesar do aspecto tosco, o ponta-de-lança é capaz de resolver o jogo de um momento para o outro, sobretudo fazendo uso do seu potente pé esquerdo. Além disso, o paraguaio é perfeito na execução de bolas paradas e bastante razoável no jogo aéreo.
-> Outros Nomes:
Léo, Luisão, David Luiz, Nuno Gomes, Reyes, Di Maria, Sidnei, Yebda, Balboa.
A Táctica: -> 4x4x2
-> Baliza:
Quim será o número 1. O Guarda-Redes não tem uma função específica na táctica, pelo que alternará os chuveirinhos com as reposições curtas consoante o resultao.
-> Defesa:
A disposição será a tradicional - 4 defesas - embora Quique queira os laterais mais adiantados no terreno do que os centrais.
Ainda falta um lateral direito ao plantel, pelo que Maxi Pereira será, por enquanto, a opção principal. No lado oposto, Léo será o eleito. Ambos os laterais terão funções ofensivas, embora subam alternadamente, consoante o lado por onde a equipa estiver a atacar.
No que toca aos centrais, Luisão e Katsouranis deverão ser os centrais da equipa, uma vez que David Luís se encontra lesionado.
-> Meio-Campo:
Dois médios dinâmicos, compatíveis, incansáveis e capazes de precorrer todo o terreno de jogo. Carlos Martins e Yebda enquadram-se no perfil, e deverão ser os titulares, embora Carlos Martins apresente algumas limitações físicas. Só um médio subirá no terreno, sendo que o outro cubrirá a rectaguarda.
-> Extremos:
A maior incógnita do momento no que toca à distribuição da titularidade reside nestas duas posições. Ruben Amorim e Urreta têm sido as opções, mas agora Quique já pode contar com Reyes e Di Maria. Independentemente das opções escolhidas, as funções são certas: os extremos têm indicações para descair para o meio para que os laterais possam subir pelas suas costas. Nos processos defensivos, ambos acompanham e marcam os laterais da equipa adversária.
-> Ataque:
Um jogador fixo, outro vagabundo. Deverão ser Cardozo e Aimar,embora Aimar possa trocar de posição com algum dos flanqueadores. As dinâmicas são as do tradicional 9 e 10, sendo que o 10 terá uma movimentação mais frequente.
-> Dinâmica de Jogo:
- Previlégio da posse de bola.
- Movimentações ofensivas frequentes.
- Um jogador nas costas do que possui a bola.
- Remates de longe na zona central.
- Ataque iniciado na zona central, mas alongado a um dos flancos.
- Controlo de jogo após vantagem no marcador.
-> Top +
- Leque atacante de grande qualidade.
- Equipa possui exímios batedores de bolas paradas.
- Disciplina táctica do treinador.
- Equipa bem reforçado no defeso de transferências.
-> Top -
- Falta de cordenação defensiva.
- Equipa com dificuldades ao jogar sob pressão.
- Descordenação na defensiva de bolas paradas.
-> Curiosidades:
- Rodriguez vai regressar ao estádio onde jogou a época passada e não se espera um ambiente agradável para o jogador.
- FC Porto não perdeu para o Benfica nas últimas 4 partidas.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Champions League 2008/2009 - O Sorteio
no caminho do Porto.
Mais de duas décadas volvidas, os Dragões regressam ao frio glacial do Estádio Olímpico, onde já não moram figuras lendárias como Belanov e Blokhin. A estrela da companhia é agora o poderoso atacante Artem Milevsky, acompanhado por vários internacionais de diversas nações leste-europeias, que conferem ao Dínamo coesão e experiência; insuficientes, no entanto, para fazerem frente ao Sporting, que na temporada passada se lhes superiorizou por duas ocasiões.
Será provavelmente nos desafios ante os turcos que se decidirá a passagem à fase seguinte, procurando o FC Porto alcançar as rondas eliminatórias pela quinta ocasião em seis anos.