Oitavo jogo na presente edição do presente campeonato, correspondeu, conforme era esperado, à oitava vitória consecutiva por parte do FC Porto, que continua na liderança isolada e confortável. Sétimo jogo consecutivo sem sofrer golos e a nossa defesa é, em conjunto com o AEK de Atenas, a menos batida da Europa. No regresso do Leixões ao Estádio do Dragão, após a realização na pré-temporada, do Jogo dos Campeões, assistiu-se a uma partida em alguns momentos muito bem jogada por parte do FC Porto, mas sobretudo a uma tendência apresentada na época 2003/04, de tão boa memória para o lado portista, onde se resolvia os jogos cedo e controlava-se as partidas até ao final.
Faltava Raça, Faltava Querer. Pois bem, pelo que nos tem sido apresentado nos últimos jogos, felizmente, esta tendência tem vindo a se esbater. Começa a se denotar um maior esforço e entrega por parte dos jogadores, que não corresponde ainda a um nível altíssimo a nível de qualidade de jogo. Mas, penso, para lá se caminha.
Houve alguns bons momentos de futabol apresentados pela equipa portista. Prncipalmente nos primeiros 20 minutos de jogo. Mas o que merece especial destaque, é aos 10 minutos de jogo, já o FC Porto dispôr de uma vantagem no marcador de 2 golos, fruto da veia goleadora de Lisandro e de um grande trabalho colectivo da equipa, culminado com uma grande iniciativa individual de Tarik. Dou um relevo maior a estes primeiros 20 minutos, em relação ao restante jogo, porque foi, quanto a mim, o melhor momento do FC Porto nesta partida. Foi uma entrada a todo o gás, na estreia de Bolatti, que msotrou alguns bons pormenores, principalmente no capítulo do passe, a titular, nas partidas do campeonato.
No resto da primeira parte, o FC Porto continuou a mostrar um boa postura, a mostrar vontade em marcar mais golos e com um controlo absoluto do jogo. Mas já sem o ritmo dos primeiros 20 minutos.
Chegando a segunda parte, o ritmo do jogo baixou imenso, devido ao abrandamento nas transições ofensivas por parte do FC Porto. Importava gerir um jogo praticamente ganho, visto que o mais difícil estava conseguido e sem esquecer que haverá novo jogo já na sexta-feira contra o Belenenses. Dado este acontecimento, assisitu-se a uma melhoria na qualidade apresentada pelo futebol leixonenese, mas claramente a dar a ideia que seria mais consentido do que por mérito da equipa vinda de Matosinhos. Mas apesar desta melhoria, contra o FC Porto não basta esboçar a defesa, há que a materializar. Não o fizeram, fê-lo o FC Porto. Mais um golo de Lisandro a dar o 3-o final e então o jogo voltou, novamente, a ser de sentido único, com o FC Porto a mostrar que mais um golo era bem-vindo, mas verdade seja dita, sem se esforçar demasiado para isso. Também não era necessário, o jogo estava ganho, a vantagem no campeonato é confortável e mais batalhas se seguirão.
O árbrito teve alguns erros. Ao contrário do que os nosso tradicionais adversários querem tentar tornar verdade, foram erros para os dois lados. Se, por um lado, o primeiro golo de Lisandro é precedido de um lance em que ele domina a bola com a mão - cujo observação do facto requere inúeras repetições do lance e num ângulo não condizente com a posição do árbrito do encontro - por outro, ficou por assinalar uma grande penalidade sobre Quaresma. Curiosamente, este lance não é tão referido como o do Lisandro. As habituais coerências, que estamos por demais habituados, mas que nos tornam ainda mais fortes.
Lesão de Bosingwa a acompanhar nos próximos dias, embora não pareça nada de grave. De realçar a atitude do jogador e do departamento médico em não arriscar a continuidade do jogador em campo. Veio há pouco de uma lesão e todos são necessários para os jogos que se avizinham.
Também gostaria de deixar vincada a minha estranheza e desgosto por este jogo ser realizado a uma segunda-feira, sem o minímo respeito pelos adeptos. Principalmente com aqueles que compraram lugar anual no início de época. De certeza que estavam à espera de ir ao Dragão ao fim-de-semana e não após um dia de trabaho. Algo a rever.
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