Pelo segundo ano consecutivo fica no ar um indisfarçável odor a injustiça.
Mariano conforta Quaresma, incapaz de concretizar convenientemente cara-a-cara com Neuer no prolongamento.
Azar e incompetência no acto de finalização constituíram uma barreira que só Lisandro conseguiu transpor, num momento tremendo que mais não proporcionou do que o adiar da desilusão.
Manuel Neuer, guardião do Schalke, teve a sua noite de carreira ao evitar três golos certos e remeter os Portistas ao desempate por grandes penalidades, onde novamente se evidenciou, permitindo apenas a concretização a Lucho.
Ainda que actuando cerca de uma hora em inferioridade numérica, visto Fucile ter sido questionavelmente expulso por entrada ainda assim destemperada sobre Kobiashvili, e tendo perdido José Bosingwa por lesão, o que levou à adaptação de Meireles e Mariano às laterais, os Bi-Campeões Nacionais foram durante os cento e vinte minutos a única formação capaz de ameaçar o adversário - entrincheirado no seu 4-5-1 puramente defensivo - justificando plenamente um triunfo que chegou em moldes ingratos: quatro grandes penalidades germânicas concretizadas face a apenas uma do lado lusitano selaram a eliminatória.
Os Dragões estão fora da Liga Milionária, naquela que pode ter sido a despedida em jogos em internacionais de alguns jogadores com a camisola do FC Porto.
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