O Porto regeressou ontem às vitórias no antepenúltimo jogo do campeonato, com outra atitude e outra vontade, impulsioanadas pelos mais de 40.000 adeptos presentes nas bancadas.
Face à ausência de Quaresma, Jesualdo apostou num losango no meio campo, com o regersso de Paulo Assunção para o eixo defensivo, Lucho e Marek Chech mais descaídos para os flancos e Anderson no apoio asos 2 pontas de lança esta noite: Lisandro e Adriano. Na defesa, uma dupla inédita em jogos do campeonato: João Paulo e Ricardo Costa. Nas laterais os habituais Bosingwa e Fucile ocupavam os seus lugares.
O Porto entrou pressionante, mas sem grande objectividade, com um grande afunilamento de jogo atacante pela zona central, o que facilitava a tarefa à defesa nacionalista. Os verdadeiros lances de perigo surgiram pelas sucessivas arrancadas de Bosingwa até à linha de fundo a cruzar sempre com eficácia para os falhanços de Lisandro e Adriano. Diga-se que, na primeira parte, assistiu-se a um jogo emotivo, bastante aberto, sempre de uma ponta á outra, com o nacional a trocar bem a bola e a chegar até perto da área portista, mas sem grandes sobressaltos para Hélton, sempre bem vigiado pelos centrais. Diego Benaglio, gurada redes do nacional, e Bosingwa chegavam assim ao fim dos primeiros 45 minutos comos os grandes destaques da 1ª parte.
Na 2ª parte assistimos a um jogo mais morno na grande maioria do tempo, salvo pelos rasgos mágicos de Anderson, e claro, pelos golos com a sua influência. O primeiro iniciado e finalizado pelo mesmo depois de uma boa jogada de envolvimento e o segundo, um passe sublime do jovem brasileiro que fucile não desperdiçou.
Jeusaldo esteve bem neste jogo, ao fazer as substituições, as entradas de Jorginho, Raúl Meireles e Ibson vieram dar outra dinâmica ao meio-campo, e ao mesmo tempo, fazer uma gestão mais cuidadosa do esforço da equipa, que tem sido algo esquecida. Contudo este treinador, no meu entender, está longe de corresponder quando os jogos apresentam outro tipo de dificuldades, e é necessário estimular os jogadores com a mística e ambição do próprio clube. Nesse campo, falha redondamente.
O Porto, neste último jogo, consolidou a sua posição de líder, mesmo que os seus rivais vençam continuará em primeiro, e mais importante, ganhou uma dose de confiança que lhe permite encarar com outro optimismo os dois últimos jogos, com vista ao 21º título nacional da sua história.
Os melhores:
João Paulo - Estranho o facto de João Paulo não jogar mais vezes. Impecável na marcação e bom cabeceador nas bolas paradas.
Anderson -Este é sem dúvida o grande desiquilibrador da equipa do Porto e o melhor em Portugal. Uma grande revelação mundial.
Bosingwa - Dos melhores laterias da actualidade. Sem falhas a defender e um atentico quebra-cabeças para qualquer defesa adversária.
Os piores:
Dupla de Avançados - Não foram capazes de finalizar como lhes era exigido.
Lucho Gonzalez - Tem vindo a melhorar, mas este não é o mesmo jogador da época passada.
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