O FC Porto ainda continua na luta por um lugar nos quartos de final.
Jesualdo fez alinhar João Paulo no lugar do lesionado Bosingwa, na tentativa de conseguir uma maior ligação entre sectores: João Paulo a poder juntar-se aos centrais, dando liberdade a Fucile para se juntar ao meio campo. Com Farías, Quaresma e Lisandro, pedia-se ao goleador mor do Porto que recuasse diversas vezes para vir buscar jogo ao meio campo.
Mas o resultado foi todo menos o esperado, os sectores desligados, a equipa inconsequente e Fucile com um verdadeiro pesadelo na primeira meia hora de jogo.
Começou cedo com Kurany, na recarga de um remate de Rafinha, após combinação que deixou a ala esquerda do Porto desfeita, fez o golo, volvidos apenas 4 minutos do jogo.
Durante mais 25 minutos o Porto continuou a não conseguir parar os ataques pela ala direita do ataque dos alemães e a não ter capacidade de ultrapassar a barreira criada por Jones e Ernst. E o resultado apenas não se avolumou devido a uma noite mais do guardião brasileiro Hélton.
Com a troca de flancos de João Paulo e Fucile, a equipa ficou mais tranquila defensivamente, começando a soltar-se mais no meio campo.
Na segunda parte, Lucho Gonzaléz tentou comandar a equipa com bons passes e uma excelente leitura de jogo mas um desinspirado Quaresma e um Farías (e mais tarde Tarik) pouco interventivo não davam seguimento ao ensejo de El Comandante. Apenas Lisandro estava na toada habitual, com muita garra e entrega a toda e cada bola.
Com o avançar do jogo o Porto foi criando mais e mais, com Lisandro, a cerca de 10 minutos do fim, a desperdiçar uma oportunidade enorme para empatar, a passe do Mustang.
Final do jogo com derrota pela margem mínima que, não sendo um bom resultado, deixa tudo em aberto para o jogo do Dragão, em Março.
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