segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Sofrimento Naval

O FC Porto alcançou a 12ª vitória da época frente à Naval 1º de Maio depois do desaire na Madeira frente ao Nacional a 21 de Dezembro e depois do interregno natalício. Uma exibição sofrível mas ainda asssim, suficiente para garantir mais 3 pontos na caminhada rumo ao tri e para aumentar a vantagem para os principais rivais que perderam pontos nesta jornada.


Para a recepção à Naval, Jesualdo Ferreira fez 3 alterações face ao onze que alinhou na Madeira. A saída de Fucile para a entrada de Marek Cech, a saída de Postiga para a entrada de Tarik e a saída de Mariano González para a entrada de Ricardo Quaresma. É verdade que Tarik e Quaresma fizeram falta nesse jogo mas não deixa de ser verdade que mesmo com estes dois jogadores em campo, a exibição de ontem não foi muito melhor do que a realizada na Madeira. E cedo se começou a perceber que este Porto estava a falhar mais do que o normal. Os passes não saíam, a Naval tinha espaço para atacar e até Quaresma e Lucho falhavam as tentativas de desequilibrar.
Na primeira parte, o FC Porto teve algumas oportunidades, principalmente através de remates de fora da área. Mas a melhor oportunidade da primeira parte surgiu à meia hora com Lisandro a rematar ao lado da baliza da Naval após bom cruzamento de Ricardo Quaresma. Até ao intervalo, apenas mais um lance a merecer destaque. Cruzamento-remate de Marek Cech que Taborda defende em cima da linha de golo.

Para a segunda parte, apenas uma alteração na equipa da Naval mas uma atitude algo diferente das duas equipas. O Porto parecia entrar decidido a ganhar o jogo (finalmente!) e a Naval já não estava tão pressionante como na primeira parte. Aos 56 minutos, José Bosingwa assiste Lisandro que remata contra o corpo de um defensor da Naval. Um minuto volvido e Ricardo Quaresma volta a rematar perto da baliza defendida por Taborda. E eis que aos 59, Lisandro López consegue ganhar a Taborda uma bola na qual só ele acreditou e passou a Paulo Assunção que, por sua vez, assistiu Raúl Meireles para o primeiro do Porto. O número 16 do FC Porto coroou da melhor maneira o seu jogo número 100 na primeira liga portuguesa.
A partir daí e até final, alguns sustos para os cerca de 33200 portistas que se deslocaram ao Estádio do Dragão. Aos 78 minutos, Hélton defende a dois tempos um cabeceamento de Diego e aos 85 minutos, a bola bate na barra da baliza de Hélton após remate de longe do lateral navalista, Mário Sérgio.

Pouco tempo depois, Paulo Pereira apitou pela última vez e os azuis-e-brancos respiraram de alívio após uma importante vitória que deixa Benfica e Sporting a 9 e 12 pontos, respectivamente. Foi, no entanto, uma exibição muito pobre que deve ser melhorada nos próximos jogos que também são de capital importância.

MVP:

Paulo Assunção-> É verdade que foi Meireles a decidir o jogo mas já é altura de dar o devido destaque às exibições desta "formiga" incansável que impede os adversários de criar perigo e que inicia os movimentos ofensivos dos portistas. Ontem esteve bem até nas jogadas individuais e teve altruísmo suficiente para assistir Raúl Meireles no alnce do golo dos dragões. É daqueles jogadores que muitas vezes passam despercebidos mas cujo trabalho é preponderante.

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