Teste de fogo. Uma excelente definição para o jogo do FC Porto em Braga frente ao Sporting local, agora treinado por Jorge Costa, um dos mais emblemáticos jogadores da história do FC Porto. Sete dias depois da derrota na Supertaça, 3 mudanças na equipa do FC Porto. A entrada de Lucho González para o meio-campo, o recuo de Cech para a posição de lateral-esquerdo e a entrada de Tarik para o lugar do castigado Lisandro López. Quanto ao Braga, Jorge Costa colocou 4 caras novas no onze titular.
Era assim que as equipas iam atacar este jogo que começou frenético, com o FC Porto a querer mandar no jogo desde início mas com uma equipa do Braga atrevida e a querer chegar à baliza de Hélton. No entanto, a primeira grande ocasião de perigo só surgiu aos 28 minutos com Adriano a rematar em movimento de rotação após uma excelente arrancada de Bosingwa. Apenas três minutos volvidos e eis que Quaresma, de livre directo, coloca o Porto em vantagem no marcador. Um excelente remate de Ricardo Quaresma mas com Dani Mallo a ficar "desfocado" na fotografia. A reacção da equipa de Jorge Costa foi ténue e até foi o FC Porto, claramente moralizado com o golo, a dominar até que João Ferreira apitasse para o intervalo.
Na segunda parte, o Braga apareceu mais ofensivo e aos 49 minutos, chegou ao golo do empate após boa jogada de entendimento entre Vandinho e João Pinto, tendo este último finalizado perante a inoperância da defensiva azul-e-branca. E o jogo animou depois do golo do veterano número 10 bracarense. Wender e Hélder Postiga, respectivamente, tiveram hipótese de colocar as suas equipas em vantagem mas o empate insistia a ficar no Municipal de Braga. Aos 63 minutos, Jesualdo Ferreira mexe na equipa, fazendo entrar Mariano e Leandro Lima para os lugares de Tarik e de Lucho González. Com a entrada destes dois jogadores, o FC Porto cresceu e foi mais perigoso. Prova disso, foi o lance de Raúl Meireles aos 71 minutos que podia mesmo ter marcado num excelente remate de fora da área defendido de forma exemplar por Dani Mallo. E a 7 minutos do fim do tempo regulamentar, novamente Quaresma que aproveitou um livre lateral para colocar a bola no fundo das redes de Dani Mallo. Um excelente remate a confirmar a supremacia do FC Porto e a colocar justiça no marcador. Até ao apito final, pouco mais aconteceu tirando uma gestão eficaz do resultado por parte do FC Porto que permitiu a primeira vitória da época, num estádio onde o Porto já não vencia há 3 temporadas.
MVP:
Ricardo Quaresma-> O mágico extremo portista entrou no campeonato com o pé direito e deu dois pontapés numa fraca exibição colectiva da sua equipa. Mais uma vez, e à semelhança do que tem acontecido nas últimas épocas, o "cigano" decidiu o jogo e mostrou a todos que está mesmo de corpo e alma no FC Porto. Uma excelente exibição do 7 portista a "empurrar" a sua equipa para a conquista dos 3 pontos.
sábado, 18 de agosto de 2007
SC Braga 1-2 Ricardo Quaresma
Num teste difícil, os comandados de Jesualdo Ferreira começaram a defesa do título da melhor maneira ao vencerem o Sporting de Braga por 2-1 com dois golos de Ricardo Quaresma. O Harry Potter do Dragão cobrou de forma exemplar dois livres directos. O FC Porto consegue assim ganhar o primeiro de três jogos complicadíssimos, apesar de não ter rubricado uma grande exibição.
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3 comentários:
Eis a serventia dos génios ... Resolver os embróglios fora do alcance dos comuns mortais. A justificar plenamente o estatuto de jogador mais bem pago de plantel e de grande estrela da nossa Liga.
Desde os tempos do Deco que não se vencia com livres directos.
Não é bonito, mas é eficaz.
Um golo , vale sempre um golo , independentemente da forma como foi marcado.
É bom ter uma opção válida para as bolas paradas, mas não há que ficar demasiado entusiasmados.
Um bom marcador de livres pode fazer dois golos de livre num jogo , mas dois golos de livre num jogo nao fazem um bom marcador de livres.
[]
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