terça-feira, 7 de agosto de 2007

2007/08: Nova época, a mesma ambição.

Orfão do génio - Anderson é o adolescente mais caro da história do futebol - do patrão e do capitão, o Futebol Clube do Porto parte para a nova época com o peso de dois títulos consecutivos a defender. Jesualdo resistiu à desconfiança dos adeptos, tornando-se o primeiro após Mourinho a permanecer mais do que uma época ao leme dos Dragões, enquanto que os milhões não chegam para subtrair desde logo Lucho e Quaresma à fórmula resolvente das derradeiras temporadas.

Aos 37 anos, o mais vitorioso futebolista de todos-os-tempos abandona a modalidade a fim de se dedicar a uma carreira de gestão desportiva.


Inevitavelmente se sentiu o perverso efeito dos milhões que fazem a indústria do futebol proliferar. Com Pepe em Madrid e Anderson em Manchester, os Campeões Nacionais cuidam das feridas, recheando os cofres de euros e o plantel de caras novas, num esforço financeiro de monta visando a homogeneização do plantel, dotado agora de mais e melhores soluções para todos os sectores.
Com a mística em questão, cabe agora a Bruno Alves a ostentação da braçadeira e da camisola outrora envergada por João Pinto e Jorge Costa; secundam-no Lucho e Quaresma, figuras de proa do plantel que partem para a terceira e quarta épocas no clube, respectivamente.
É, ainda assim, com algumas indefinições que a nova temporada será abordada, havendo para delinear um par de dispensas e os intérpretes para o modelo que Jesualdo deverá transportar da época transacta, díspar que se encontra a preparação física dos atletas face a um defeso prejudicado pela Copa América.
Desculpas não serão, contudo, aceites. Após increver o seu nome em dois torneios de pré-época, o Futebol Clube do Porto abre as hostilidades frente ao Sporting no próximo sábado. Leiria testemunhará o primeiro embate oficial do ano, do qual os azuis-e-brancos deverão sair vencedores, assim prentendam ir de encontro às expectativas dos seus adeptos, cujos elevados padrões exigem incessante sucesso.

2 comentários:

Anónimo disse...

A velha questão da mística...
Pessoalmente, a verdadeira mística está nos adeptos, e mais do que a saída de Baía, Jorge Costa ou Capucho, o verdadeiro rombo na mística deu-se aquando da mudança das Antas e do seu impiedoso Tribunal para o Dragão. Mas não nos podemos queixar do estádio que já nos deu três títulos e uma Liga dos Campeões.
A mística somos nós!

Anónimo disse...

"Mística pesa, mas não dura para sempre, infelizmente."