sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Críticas de um portista - O que esteve mal no jogo U. Leiria - FC Porto

Se o jogo valeu por alguma coisa foi pelo brilho nos olhos do Domingos, por ter ganho ao seu clube!

De resto, o jogo foi muito fraco, especialmente pela equipa que tem maior obrigação de o ganhar. Com jogadores muito inferiores àquilo que valem e com um grupo com falta de capacidade para ganhar - não aprendeu com o jogo da Taça, após os primeiros minutos em que podia marcar, jogou "a passo" ficando na sua consciência que o golo lá iria aparecer. Já lá vou, Jesualdo! Há coisas que não podem acontecer quando uma equipa deste calibre está a perder, uma delas é a demora na reposição da bola em jogo (por parte do próprio Porto!) e a falta de capacidade para jogar de pé para pé, enquanto havia tempo para isso!

Agora é parte para o Jesualdo, é a ele que vão as minhas maiores críticas, mesmo um clube com as opções do Porto reduzido a 10 (e empatado) tem a obrigação de equilibrar as coisas no seu ataque. Não se percebeu as alterações (Meireles-Ibson; Postiga-Moraes; Paulo Assunção-Vierinha), não teria sido mais lógico ter feito ao intervalo a substituição de um central por Bruno Moraes? E se as coisas não tivessem mudado, entrar Vierinha por Lucas ou Fucile?
Bruno Moraes com a sua entrada poderia fazer duas posições, entre o meio-campo e o ataque, bem como o Paulo entre o meio-campo e a defesa - quando uma equipa está reduzida a 10 é importante haver um maior desdobramento de jogadores.
E como explica a saída de Assunção para a entrada de Vierinha? Será para obrigar os dois únicos médios-centro a descer (e por si o meio-campo) para posições intermédias quando a equipa não tinha a bola? Ou seria para obrigar a uma menor circulação de bola por parte do Porto? De facto, não percebi...

Para o menino Quaresma, só lhe aconselho siso! Os tempos de desculpar estas atitudes já passaram, com 23 anos tem a obrigação de se mostrar mais adulto.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Porto em vídeo - 6º Acto

Sem ter sido da importância de Maniche, Costinha, Ricardo Carvalho, Jorge Costa, Derlei e Deco foi sempre o equilíbrio que Porto precisou. Médio de mestria, de seu nome Dmitri Anatolievich Alenitchev (Дмитрий Аленичев).

E Como é?
Dimitri, Dimitri, Dimitri Alenitchev!

Como é?
Dimitri, Dimitri, Dimitri Alenitchev! Dimitri, Dimitri, Dimitri Alenitchev!





Títulos conquistados

Spartak de Moscovo
Campeonato russo: 1994, 1996 e 1997
Taça da Rússia: 1994 e 1998

FC Porto
Campeonato português: 2002/2003 e 2003/2004
Taça de Portugal: 2000/2001 e 2002/2003
Supertaça portuguesa: 2001/2002 e 2003/2004
Taça Uefa: 2002/2003
Liga dos Campeões: 2003/2004

Continuaremos a ter saudades tuas...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Bang (...) Bang!

Apesar do desleixo e de uma exibição menos conseguida no jogo inaugural do novo ano, o F.C. Porto voltou às vitórias, desta feita contra o Desportivo das Aves. Dois tiros, um de entrada e outro de saída bastaram para abater as Aves. O primeiro, de um Lucho de jogador, que de forma regular e com classe vai preenchendo o centro do relvado de forma quase sempre exemplar esta época.

O segundo (e último) por Ricardo Quaresma, o jogador mais inconformado durante a partida que conseguira assim o fruto merecido.

Em relação à partida, mais propriamente entre os minutos 8 e 90, observámos um F.C. Porto tranquilo (que assustou alguns e surpreendeu outros), seguro e no geral um pouco encaixado na equipa das Aves.
Esta vitória permitiu à equipa do Reino do Dragão contabilizar 40 pontos em 15 jogos, o que lhe confere a liderança da Bwin Liga, tal como aumentar a vantagem para 7 pontos sobre o segundo classificado – Sporting C.P.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

O ACP cobrou as quotas

A plúmbea cúpula que abobadava o Dragão pronunciava uma tarde sinistra para o Campeão Nacional. Em rescaldo de festas, tocou ao FC Porto o papel de bombo, humilhado em seu reduto pelo humilde, mas histórico, Atlético Clube de Portugal, militante do 3º escalão do futebol português.





Jesualdo pedira respeito pelo oponente, mas colocou em campo apenas quatro titulares; a equipa foi incumbida da vitória, concedendo, porém, quarenta e cinco minutos de amorfa impotência ao adversário. Razões suficientes para que o Atlético imitasse o Torreense, derrubando os dragões nas Antas, ante mais de trinta mil adeptos que cedo encontraram no caos criativo dos anfitriões sinais reminiscentes de épocas não muito distantes.
Atacava-se mal, com Bruno Moraes à cabeça de um conjunto inconcebivelmente desinspirado, onde somente Vieirinha ousava escapar à onda de mediania, a qual alastrava à defesa, onde a inédita dupla de centrais era rapidamente erudida pela perseverança dos dianteiros alcantarenses.
Com o reatamento adensou-se o desconforto nas bancadas, incrédulas com o atrevimento consentido da equipa do Atlético, a que o FC Porto ripostava apenas de bola parada. Jesualdo acrescentou Lisandro à equação para rapidamente constatar que no futebol, como na vida, não existe relação directa entre quantidade e qualidade.
Aproveitaram os alfacinhas, cruelmente expondo ao ridículo as linhas recuadas azuis-e-brancas, ao que Jesualdo, assaz desnorteado, respondeu atirando às feras mais dois dianteiros.
Terminando com seis avançados e desprovidos de qualquer sentido táctico, os campeões viram ainda cair do céu uma grande penalidade a que Quaresma - perturbado com a partida e, como tal, incompreensivelmente chamado a marcar - não correspondeu com uma finalização convincente.
O esférico abanava o poste, mas fazia ruir irremediavelmente as pretensões do detentor do troféu em revalidadar o prestigiante estatuto.

Urge encontrar respostas no seio do Dragão para tamanha hecatombe. Compromissos sérios dentro e fora de portas aproximam-se inexoravelmente, aos quais caberá a uma equipa ferida no seu orgulho corresponder.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007